Relato do 1º encontro realizado no Instituto Fernandes Figueira - IFF
Rio de Janeiro, 21 de maio de 2007, de 14:00h às 17:00 h
As Crianças de Ossos de Cristal na Escola
O Encontro contou com a participação de diretoras de escolas, professoras , pais , médicos e outros profissionais que lidam com a OI. As apresentações foram divididas em quatro partes e os principais registros foram os seguintes :
1- Dr. Juan Llerena , médico geneticista do IFF , falou sobre o que é a OI , origem , características gerais da doença , diferentes tipos de OI, o tratamento ( avaliação da evolução ). Finalizando, destacou a importância da ABOI para a melhoria da qualidade de vida dos portadores ;
2- Carmen Lia , fisioterapeuta do IFF, apresentou o trabalho que vem sendo feito com as crianças no IFF, falou de suas limitações e como superá-las. Enfatizou o potencial das crianças com OI e destacou a importância de explorá-lo na escola . Sugeriu que no recreio ou no horário da educação física sejam feitas atividades lúdicas para que as crianças com OI não fiquem isoladas nas salas, nesses períodos.
3- Dr. Celso Rizzi , médico ortopedista do INTO, falou sobre os cuidados com gesso durante a permanência das crianças na escola, posição mais confortável , proteção do gesso para não ser danificado, alertou para não introduzir objetos do tipo lápis , caneta e outros para coçar o membro engessado; comentou sobre como deve proceder em caso de suspeita de fraturas, finalizando mostrou alguns procedimentos cirúrgicos para correção e proteção dos ossos .
4- José Carlos e Fátima relataram suas experiências com seus filhos, na escola e no trabalho de assistência desenvolvido pela ABOI junto as crianças com OI , no ambiente escolar.
Esclareceram que as primeiras barreiras são o medo e o preconceito, que muitas das vezes são transmitidos pelos próprios pais ao ambiente escolar ; comentaram que uma primeira medida é saber que tudo tem risco , fraturas poderão acontecer em casa ou na escola , mas isso não pode inibir o desenvolvimento da criança de ter acesso ao conhecimento e ao convívio com outras crianças. A experiência da superação e da autorealização que a convivência escolar proporciona gera confiança e vontade de viver e isso estimula as crianças e seus pais; Portanto, em vez de mostrar medo, deve-se esclarecer os profissionais de ensino e aos alunos quais os cuidados que deverão ser tomados e ao mesmo tempo procurar tranqüilizar os professores que em caso de fraturas como deverão agir, lembrando-os que estes não deverão se sentirem culpados, em eventuais acidentes . O importante é tomar as medidas preventivas , tais como evitar locais muito movimentados, quando for necessário freqüentar utilizar cadeiras de rodas ou muletas ou ficar em local protegido.
Rio de Janeiro, 21 de maio de 2007, de 14:00h às 17:00 h
As Crianças de Ossos de Cristal na Escola
O Encontro contou com a participação de diretoras de escolas, professoras , pais , médicos e outros profissionais que lidam com a OI. As apresentações foram divididas em quatro partes e os principais registros foram os seguintes :
1- Dr. Juan Llerena , médico geneticista do IFF , falou sobre o que é a OI , origem , características gerais da doença , diferentes tipos de OI, o tratamento ( avaliação da evolução ). Finalizando, destacou a importância da ABOI para a melhoria da qualidade de vida dos portadores ;
2- Carmen Lia , fisioterapeuta do IFF, apresentou o trabalho que vem sendo feito com as crianças no IFF, falou de suas limitações e como superá-las. Enfatizou o potencial das crianças com OI e destacou a importância de explorá-lo na escola . Sugeriu que no recreio ou no horário da educação física sejam feitas atividades lúdicas para que as crianças com OI não fiquem isoladas nas salas, nesses períodos.
3- Dr. Celso Rizzi , médico ortopedista do INTO, falou sobre os cuidados com gesso durante a permanência das crianças na escola, posição mais confortável , proteção do gesso para não ser danificado, alertou para não introduzir objetos do tipo lápis , caneta e outros para coçar o membro engessado; comentou sobre como deve proceder em caso de suspeita de fraturas, finalizando mostrou alguns procedimentos cirúrgicos para correção e proteção dos ossos .
4- José Carlos e Fátima relataram suas experiências com seus filhos, na escola e no trabalho de assistência desenvolvido pela ABOI junto as crianças com OI , no ambiente escolar.
Esclareceram que as primeiras barreiras são o medo e o preconceito, que muitas das vezes são transmitidos pelos próprios pais ao ambiente escolar ; comentaram que uma primeira medida é saber que tudo tem risco , fraturas poderão acontecer em casa ou na escola , mas isso não pode inibir o desenvolvimento da criança de ter acesso ao conhecimento e ao convívio com outras crianças. A experiência da superação e da autorealização que a convivência escolar proporciona gera confiança e vontade de viver e isso estimula as crianças e seus pais; Portanto, em vez de mostrar medo, deve-se esclarecer os profissionais de ensino e aos alunos quais os cuidados que deverão ser tomados e ao mesmo tempo procurar tranqüilizar os professores que em caso de fraturas como deverão agir, lembrando-os que estes não deverão se sentirem culpados, em eventuais acidentes . O importante é tomar as medidas preventivas , tais como evitar locais muito movimentados, quando for necessário freqüentar utilizar cadeiras de rodas ou muletas ou ficar em local protegido.