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Encontro Catarinense de Osteogênese Imperfeita do
Hospital Infantil Joana de
Gusmão
Dia: 25 de novembro de 2017
Local: Auditório da UNISUL - Palhoça –
SC
Horário: 09:00 - 15:00 horas
Pauta: Histórico da criação do CROI –
Dr. Anastácio Kotzias Neto
Avaliação Clínica – Dr. Genoir
Simoni;
Avaliação Ortopédica – Dra. Cintia
Farraco Cebrian;
Avaliação Genética – Dra. Gisele
Rozone de Lucas
Dra. Louise Lapagesse de C. Pinto;
A Importância da Fisioterapia –
Vanessa Gathas Testoni;
Representante Nacional da ANOI –
Fatima Benincaza;
Discussão e Encaminhamento;
O Dr. Genoir Simoni abre
o Encontro apresentando os palestrantes. Em seguida convida o Dr. Anastácio
Kotzias Neto a iniciar a sua apresentação.Ele exibe slides com exemplos de deformidades ósseas e faz colocações
sobre a Osteogênese Imperfeita . a-OI tratada no Hospital Infantil Joana de Gusmão.
Fala sobre a incidência da OI, e de suas experiências e pesquisas mediante as
novidades cirúrgicas nas décadas de 1980 e 1990.
Com relação às fraturas
e deformidades, fala sobre uma mãe, em 2002, que apareceu em seu consultório
com duas caixas de Pamidronato, medicamento que ele ainda não conhecia.
Fala que passou a
atender de fato a OI, com o Protocolo padrão, em maio de 2003.
Mostra slides com
algumas das cirurgias que fazia. Fala sobre o histórico dos pacientes com
ciclos de Pamidronato e cirurgias, comparativamente, aos que não fizeram, na
ordem, o tratamento e a cirurgia.
Fala sobre os tipos de
OI.
Fala sobre os tipos de
Hastes ao longo dos anos e sobre as técnicas cirúrgicas.
Mostra estudos
realizados entre 2003 e 2015 com 80 pacientes totalizando 246 cirurgias.
Encerra a sua apresentação
avaliando que ciclo/cirurgia não mudou muito durante esse período.
Dr. Anastácio Kotzias Neto
A Dra. Cintia Farraco
inicia a sua apresentação sobre a parte ortopédica da OI, falando sobre dados
estatísticos e incidências.
Fala sobre as
características físicas e genéticas na OI.
Fala sobre a
Classificação de SILLENCE.
Fala sobre o osso e suas
características, e ressalta que ele é um tecido metabolicamente ativo – vivo!
Fala sobre tratamento
ortopédico.
Fala sobre a dor
musculoesquelética, analgésicos e os novos estudos.
Fala sobre as
Osteotomias e uso da Haste e os seus vários tipos.
Fala sobre o estágio que
fez nos EUA, Nova Iorque, e pode perceber que o procedimento cirúrgico é
praticamente o mesmo daqui. O que tem de mais moderno são as hastes
expansíveis.
Fala que está fazendo
mestrado em Osteogênese Imperfeita.
Fala das complicações
que existem (quebra e soltura) e do preço elevado das Hastes.
Fala dos Projetos que
devem ser encaminhados à Secretaria de Saúde para o cadastramento da nova
tecnologia (haste).
Encerra a sua fala
alertando sobre a necessidade de treinamento de cirurgiões para a nova
tecnologia com a haste.
A Dra. Louise,
geneticista, inicia a palestra falando que a OI é um grupo de doenças. Fala
também sobre a MUCOPOLISSACARIDOSE-MPS. Ela tem 26 pacientes de MPS. Diz que é
importante criar uma Associação de Doenças Raras.
Fala sobre seus estudos
em Porto Alegre-RS, e do trabalho da Dra. Themis.
Fala sobre a estrutura
de um gene, e das possibilidades de uma
pessoa da população ter um tipo de gene A, dominante, e a, recessivo.
Fala sobre os estudos
genéticos no futuro.
Fala sobre o que é o
aconselhamento genético.
Fala que é perita do
Estado.
A Dra. Vanessa Gathas,
fisioterapeuta, inicia sua apresentação falando que trabalha a qualidade óssea.
Fala sobre
características clínicas: ver para prevenir complicações e trabalhar com as que
acontecem.
Fala sobre o quanto é
desafiador trabalhar com OI, e que é preciso cautela.
Fala sobre imobilizações
e a sintonia de toda a equipe de fisioterapia e ortopedia que devem caminham
juntas.
Fala sobre o erro do
Sistema em retirar o paciente que fratura do serviço de fisioterapia, já que
fraturas de OI e cirurgias são frequentes. O serviço de fisioterapia tem que
continuar, pois há outros estímulos que precisam ser continuados. O repouso é
necessário, mas os estímulos também, e questões preventivas precisam ser
pensadas.
Fala que crianças com OI
ou de qualquer outra patologia precisam ficar de pé porque melhora a
respiração, o tônus, a marcha, a qualidade do osso e a coordenação.
Desde bebê trabalha-se a
questão preventiva. O que não deve escapar no olhar do fisioterapeuta: Deve
praticar os protocolos de tratamento de forma individualizada. Cada criança reage
e atende ao tratamento de uma forma.
Orientações importantes
e específicas em cada fase da criança: de 3 a 6 meses; de 6 a 9 meses; de 9
meses a 12 meses (estimular a postura de Gatas)..
Fala que a dor é
protetiva. Tem que prestar atenção.
Encerra sua palestra
dizendo que existe muita dificuldade de encontrar profissional de fisioterapia
que atenda a OI, que precisa de profissionais especializados.
O Dr. Genoir Simoni, endocrinologista pediátrico, começa a sua palestra com fotos de crianças com OI. Diz que cada vez mais cedo, as crianças com OI chegam para o tratamento. Ele considera ideal que isso aconteça.
O Dr. Genoir Simoni, endocrinologista pediátrico, começa a sua palestra com fotos de crianças com OI. Diz que cada vez mais cedo, as crianças com OI chegam para o tratamento. Ele considera ideal que isso aconteça.
Fala que o objetivo do
tratamento é obter o máximo de função, reduzir incapacidade para dar
independência nas atividades do dia a dia, e integração social. Fala sobre o
Esquema de tratamento
para cada caso, e deve ser multidisciplinar.
Faz um histórico do
tratamento no Hospital Infantil Joana de Gusmão e sobreo Protocolo do
medicamento.
Para os adultos, outros
Bisfosfonatos e outro tipo de Pamidronato.
Encerra a sua palestra
comunicando o plano para os próximos anos: Classificação genética para
pacientes com OI.
Fátima Benincaza,
presidente da Associação Nacional de Osteogênese Imperfeita – ANOI fez um breve
relato sobre a sua condição de mãe de dois filhos com OI. Conta que o início
foi difícil, sem médicos que conhecessem a doença e sem tratamento.
Fala de busca de outros
pais que passaram pela mesma situação e como conseguiu encontrar alguns, para
trocarem experiências e, se mobilizarem para reverter aquele quadro. Foram
muitos anos de buscas, até que pela Internet, tomou conhecimento de vários
casos no Brasil e pelo mundo.
Com o conhecimento
adquirido, ela e o grupo de pais e amigos, médicos, saem em busca de um
instrumento de reivindicação mais sólido e organizado, que garantisse os
direitos das pessoas com OI. Fala do
surgimento da ABOI e da ANOI. Do protocolo Clínico que envolve uma equipe multidissiplinar. Fala da portaria 199/2014 MS, Fala Hastes telescópicas intramusculares (em
titânio) – acompanham o crescimento do osso. Das variam de espessura e tamanho para cada
osso longo. Elas são para crianças e adolescentes.
Comenta também das parcerias que se fizeram necessárias para melhorar o atendimento.. Chama atenção para a família é Orientada quanto ao manuseio, o posicionamento, a melhor forma de transportar, como deve ser as roupas, a mobilização da criança. Tudo que é possível para minimizando o risco de fratura. Apresenta uns slides que alerta para o desenvolvimento da pessoa com OI.
Comenta também das parcerias que se fizeram necessárias para melhorar o atendimento.. Chama atenção para a família é Orientada quanto ao manuseio, o posicionamento, a melhor forma de transportar, como deve ser as roupas, a mobilização da criança. Tudo que é possível para minimizando o risco de fratura. Apresenta uns slides que alerta para o desenvolvimento da pessoa com OI.
D
Ao Final, o Dr. Genoir abre para
perguntas e considerações dos presentes. Foi colocada a proposta de criação de
uma associação em Florianópolis ou que se associassem a ANOI, tirando um
representante estadual ou delegado da ANOI conforme o Regimento
Interno prevê.
Duas pessoas foram indicadas como
representantes estaduais da ANOI.
Foram realizadas também duas filiações
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