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Alguns tratamentos que foram testados até agora*:

Written By Fatima Santos on quarta-feira, 2 de maio de 2018 | 07:35


Alguns tratamentos que foram testados até agora*:



1 - Hormônios Sexuais
Propostos a partir da observação de que na puberdade ocorre uma diminuição na incidência de fraturas, ocorrendo um aumento das mesmas após a menopausa. A administração de estrógenos ou andrógenos, entretanto, não resultou nos efeitos esperados e também produziu efeitos indesejáveis.
2 - Fluoreto de Sódio
Sua administração promoveu uma diminuição de fraturas em alguns pacientes, a curto prazo. Estes resultados, entretanto, não se prolongaram. Acredita-se que o fluoreto de sódio inicialmente promova o aumento da densidade óssea (período em que diminuem as fraturas) e que, a médio prazo, leve a uma depressão na formação do colágeno, dificultando a organização e a mineralização óssea.
3 - Óxido de Magnésio
Partindo do principio de que o colágeno do osso dos pacientes com OI pudesse inibir o processo de calcificação óssea in vitro, e que o óxido de magnésio inibiria essa inibição, Solomons & Cols., propuseram sua utilização. Estudos efetuados falharam em demonstrar os efeitos benéficos esperados.
4 - Calcitonina
Por entender que a calcitonina inibe a reabsorção óssea ao mesmo tempo em que promove um aumento da massa óssea total, Castells & Cols. propuseram sua administração a longo prazo. Os resultados entretanto não foram benéficos como se esperava.
5 - Vitamina D
Foi usada inicialmente por Griffith, em 1897,e mantida por muito tempo como medicamento preconizado. Seu uso total foi benéfico para aqueles pacientes que apresentavam raquitismo associado e seu efeito adverso foi notado por vários autores.
6 - Bisfosfonatos
Pamidronato é uma medicação que pertence a uma família farmacológica chamada bisfosfonatos.Os bisfosfonatos têm sido usados para o tratamento de osteoporose pós-menopausal e a moléstia de ossos de Paget. A ampla ação dessas drogas para diminuir a taxa de reabsorção (perda de matéria) dos ossos conduzem ao aumento da densidade óssea. A resposta ao tratamento tem sido encorajadora. Primeiro, a dor tem diminuído significantemente, se não completamente desaparecido, em todos os pacientes. Segundo, sua mobilidade e, portanto, sua independência, tem sido aumentada. Terceiro, a incidência de fraturas tem sido significativamente reduzida, quando comparada com a incidência antes do tratamento. Finalmente, a densidade mineral dos ossos na espinha lombar tem aumentado, algumas vezes dramaticamente, em todas as crianças. Mais importante, a taxa de crescimento nestas crianças não diminuiu, quando comparada com a taxa antes do tratamento. A melhora destes pacientes em termos de densidade e mobilidade é definida como muito importante, claramente levando a uma melhor qualidade de vida.
7-Fisioterapia e Alimentação
Os únicos tratamentos que oferecem importantíssimos benefícios a todos os portadores de OI e que forçosamente compôem qualquer outro dos citados acima são a fisioterapia e uma dieta balanceada contendo as necessidades diárias mínimas de vitaminas e sais minerais, já que não existe ainda um tratamento que corrija o defeito básico (genético => bioquímico) da OI. Fazer exercícios físicos, sejam na água ou fora dela, em casa ou em centros de reabilitação, é imprescindível. Para o portador de OI exercícios devem se tornar um hábito diário como tomar banho e escovar os dentes.
*(Informações extraídas da Dissertação de Mestrado da Dra. Chong Ae Kim, geneticista do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e do site do Dr. Horacio Plotkin endocrinologista pediátrico, professor da Pediatria da Escola de Medicina da Universidade de Nebraska e responsável pela Unidade de Metabolismo Ósseo do Munroe-Meyer Institute do University of Nebraska Medical Center situado em Omaha, Nebraska, nos Estados Unidos.



 
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